O deputado federal Evair
Vieira de Melo apresentou requerimentos de informação sobre o mistério dos
aviões da comitiva de Nicolás Maduro aos ministros das Relações Exteriores,
Defesa, Casa Civil, Portos e Aeroportos, e à Secretaria de Relações
Institucionais. O deputado busca esclarecer uma série de questionamentos sobre
a viagem de Maduro a Brasília, que ocorreu em meio a um grande sigilo e
despertou suspeitas.
Os requerimentos solicitam
informações sobre os horários e destinos dos aviões, quem os abasteceu e
autorizou sua entrada no espaço aéreo brasileiro, além de questionar por que o
governo permitiu a entrada de aeronaves que são alvos de sanções pelos Estados
Unidos. Evair ressalta também a falta de identificação nos sistemas de
rastreamento e cobra uma resposta de como o governo permitiu a entrada de tais
aeronaves no país.
“Queremos total transparência,
se não há o que esconder, a transparência é fundamental, por isso solicitei
informações sobre o conhecimento prévio do governo brasileiro sobre as
aeronaves e quero detalhes sobre os pousos na Base Aérea de Brasília. Outra
coisa que necessita ser esclarecida é que a visita não teve anúncio prévio de
visita oficial de Maduro. Precisamos também de uma resposta clara sobre o
posicionamento do governo brasileiro em relação às acusações de narcotráfico,
terrorismo e corrupção feitas pelos Estados Unidos. ” Pontuou.
Evair também indaga sobre as
pessoas que integraram a comitiva presidencial de Maduro e suas respectivas
funções nos compromissos oficiais, bem como solicita cópia de toda a
comunicação prévia e preparatória da viagem.
O deputado quer esclarecer o
objetivo principal da viagem, quem foi responsável pelos custos de transporte e
acomodação da comitiva, e solicita informações sobre os gastos do governo
brasileiro com a operação de monitoramento dos aviões de Maduro, visto que a
todas as aeronaves sofrem sanções do governo americano.
Por fim, o deputado quer os
motivos da revogação da portaria que impedia a entrada de Maduro e altos
funcionários do governo venezuelano no Brasil, que foi espedido no governo
Bolsonaro.
Para ver os requerimentos, clique aqui: