Comemorando os três anos desde a publicação da Lei que institui o Selo
ARTE, o deputado federal, vice-líder de governo na Câmara e autor do texto,
Evair de Melo, participou do workshop “Selo ARTE: Avaliação da regulamentação
brasileira e seus resultados”, nesta sexta-feira (14). O evento foi realizado
em uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Escola Nacional de
Gestão Agropecuária (Enagro).
O evento discutiu os impactos da comercialização de produtos artesanais
em outros países, além da compatibilidade da estrutura dos estabelecimentos de
industrialização para fabricação de produtos artesanais. O workshop ainda
apresentou os serviços oficiais de agricultura da Bahia e São Paulo, mostrando
suas ações para as concessões do certificado nesses estados.
Este é o segundo workshop realizado pela parceria entre o Mapa, CNA e
Enagro em comemoração a instituição do Selo ARTE. O certificado de qualificação é previsto na Lei nº
13.680/18, apresentada pelo deputado Evair.
“Foi a minha primeira proposta de legislatura quando cheguei na Casa,
em 2015. Era a minha prioridade, e desde 2015, quando fizemos o que
consideramos uma quebra de paradigma, uma ruptura. O Selo ARTE foi uma das
grandes reformas que o parlamento brasileiro entregou”, contou.
Histórico do Selo ARTE
Além de identificar e qualificar produtos de origem animal, elaborados
de forma artesanal, o Selo permite aos produtores agregar valor aos seus
produtos e comercializá-los em todo o território nacional, ao mesmo tempo que
possibilita aos consumidores o acesso a produtos seguros, de qualidade e
diferenciados.
De acordo com a base de dados do Mapa, 161 produtos brasileiros
receberam o certificado. Desses, 108 são queijos, com destaque para o Minas
Artesanal, em Minas Gerais, e o de leite de cabra, em São Paulo. O primeiro
produto a receber o Selo foi o Queijo Artesanal Serrano, da Queijaria Sitio
Santo Antônio, em Santa Catarina.
No Espírito Santo, cinco produtores foram classificados: As Agroindústrias
Tio Vé, Bela Toza e Sítio Tapera, além da Carnielli Alimentos, ambas em Venda
Nova do Imigrante; e Fábrica de Produtos Cárneos Viande, em Domingos
Martins. Todos eles receberam o Selo pela produção do Socol, um embutido de
tradição italiana, feito de lombo suíno.
Além das agroindústrias capixabas, 69 outras receberam o Selo Arte em
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Santa Catarina e São Paulo.