EVAIR DE MELO CONVOCA SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DA BAHIA E EX-GOVERNADOR JAQUES WAGNER À CPI DO MST

O parlamentar quer explicações sobre reintegração de posse de terras invadidas

O deputado federal Evair de Melo (Progressistas/ES) apresentou dois requerimentos de convocação na CPI do MST solicitando o comparecimento do atual Secretário de Segurança Pública (SSP) da Bahia, Marcelo Werner e também do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner.

Evair quer explicações do Secretário de Segurança da Bahia sobre quais estão sendo as medidas adotadas pelo Governo Estadual para efetivar a reintegração de posse de terras invadidas.

“Tem-se que recentemente cerca de 530 famílias do MST, que vivem no acampamento Osmar Azevedo, no município de Itabela, no extremo sul da Bahia, ocuparam as ruas da cidade, na manhã no dia 29 de maio, com o objetivo de reivindicar a suspensão de uma liminar de despejo. Conforme noticiado, a juíza Tereza Julia do Nascimento, da Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cível e Comercial de Itabela, assinou um documento de reintegração de posse em 15 de fevereiro deste ano. No entanto, até o momento, a Polícia Militar não havia cumprido essa ordem, o que demonstra a morosidade na retirada dos invasores e a prolongação dos conflitos no campo. Precisamos entender o porque de tanto descanso”, explicou Evair de Melo.

O parlamentar também convocou o ex-governador da Bahia, Jaques Wagnerpara que ele esclareça sobre as medidas adotadas, durante a sua gestão, também sobre a reintegração de posse de terras invadidas no Estado.

 

MILITANTES DO MST 

O parlamentar também protocolou três requerimentos para que os integrantes do MST, Mônica Castagna Molina, Marco Antônio Baratto Ribeiro da Silva, e o ex-integrante do Movimento, Pedro Poncio, compareçam para prestar esclarecimentos sobre as práticas e ações do movimento.

“Durante uma audiência pública com os ex-integrantes do MST, Nelcilene Reis e Ivan Xavier, na CPI do MST, Nelcilene afirmou que se sentia escravizada pelos líderes do Movimento, além de ter certeza “absoluta” de que seria morta por ter desobedecido ordens. Nelcilene disse ainda ter sido ameaçada e colocada “à força” para fora do movimento. “Se a polícia não chegasse, eu não estaria aqui”. Como Mônica e Marco Antônio são apontados como diretores do acampamento em Brasília,  precisamos que eles também sejam ouvidos”, explicou o deputado federal capixaba.

 

Confira os requerimentos na íntegra: