De suavemente doce a amargo, o palmito, em todas as suas variedades, agrega sabor e valor a inúmeros pratos da gastronomia brasileira e também mundial. Durante a Semana Santa, em todos os municípios do Espírito Santo, o palmito foi muito consumido junto com o prato mais tradicional da ocasião: a torta capixaba. Mas no período de 13 a 15 de maio, a capital estadual da polpa do fruto do palmito juçara será o município de Rio Novo do Sul, onde acontece a 1ª Festa da Juçara.
Com este evento, Rio Novo - maior produtor capixaba de polpa do palmito juçara -, mostra suas potencialidades e fortalece sua cadeia produtiva no agro do Estado. A programação da festa envolve oficinas, caminhadas, plantio de mudas de palmeira e muitos pratos para degustação pública. A 1ª Festa da Juçara terá como palco a Praça Áureo Viana, no centro da cidade.
APOIO DE EVAIR VAI ALÉM DA FESTA
A polpa do palmito juçara é um ingrediente muito utilizado na gastronomia brasileira. Mas das três mil espécies de palmeiras conhecidas no planeta, 390 ocorrem no Brasil. Por isso, buscando estimular o cultivo sustentável de palmáceas no País e no Espírito Santo, o deputado federal Evair de Melo, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, apresentou o Projeto de Lei 3567/15 que institui a Política Nacional para o Manejo Sustentável e Plantio das Palmeiras do Açaí, da Juçara e das demais espécies de interesse econômico, integrantes da família das palmáceas.
O projeto está em análise na Câmara e propõe diversas medidas que buscam desenvolver, financiar e modernizar a cultura de palmáceas no país, incentivar o aumento da produtividade e do cultivo do palmito, estimular a produção, o aproveitamento industrial, a comercialização, a exportação, a abertura de novos mercados para produtos derivados e elevar a qualidade de vida dos trabalhadores do setor.
”Não é por acaso que a família das palmáceas é considerada, sob o ponto de vista econômico, social e ecológico, como uma das mais importantes do reino vegetal, no Brasil, sobretudo para as populações tradicionais. Nosso projeto inclui a certificação de origem e de qualidade dos produtos destinados à comercialização; a oferta e crédito rural sob condições favorecidas, em especial no que se refere a taxas de juros e prazos de pagamento; assistência técnica durante o ciclo produtivo das culturas e nas fases de transformação e de comercialização; e sustentação de preços no mercado interno”, explicou Evair.