Segundo Evair, Marcos Montes foi um dos deputados federais mais atuantes da bancada ruralista e presidiu a Frente Parlamentar da Agropecuária com grande maestria: “Ele também foi um excelente Secretário-Executivo do Ministério da Agricultura e contribuiu de forma decisiva para o êxito do trabalho realizado pela ex-ministra Tereza Cristina, na elaboração e na execução das políticas públicas destinadas à agricultura e à pecuária no Brasil. Agora, nossa meta é dar continuidade às ações, programas e projetos federais que estão em andamento, em prol do desenvolvimento do agronegócio no país, e estreitar ainda mais as relações entre o MAPA e a FPA, na deliberação de medidas consideradas essenciais para este momento de crise”, disse o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Evair de Melo.
Segundo ele, a FPA e a bancada darão ao Ministro Marcos Montes toda a estrutura e apoio de que precisar para o sucesso do seu trabalho. Entendemos que a segurança alimentar está ligada à autossuficiência do país em relação aos fertilizantes e à consequente produção de alimentos. Por isso, vamos atuar para assegurar condições técnicas e políticas para que a gestão do novo ministro alcance os resultados que todos esperamos”, afiançou Evair.
META DO MAPA É REDUZIR CUSTO DE PRODUÇÃO
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) aproveitou a visita do Ministro da Agricultura, Marcos Montes, para tratar de pautas convergentes entre o Governo Federal e sua bancada no Congresso, para que o custo de produção no país possa diminuir. Os parlamentares debateram, especialmente, a importância do PL 490/2007 e do PL 191/2020, que abordam questões indígenas em relação ao direito de propriedade e a mineração, com foco na forma estratégica à qual precisam ser tratados para que o agro nacional possa seguir com a força necessária para alimentar o Brasil e o mundo.
No cargo há menos de uma semana, o Ministro Marcos Montes falou que o PL 191/20 deve ser tratado com foco em minerais estratégicos: “É importante que se façam estudos rigorosos para compreender o que temos em nosso subsolo. A descoberta de minerais usados como fertilizantes, por exemplo, é uma questão de segurança alimentar. O licenciamento ambiental e a questão da navegação de cabotagem ainda enfrentam dificuldades, mas já avançamos com a BR do Mar, que incentiva a produção de fertilizantes no mercado interno”, disse o Ministro.
E Marcos Montes prosseguiu: “A FPA sempre foi minha casa e a aqui, a partir das nossas discussões, demos importantes contribuições para o agronegócio brasileiro e também para o trabalho da ex-ministra Tereza Cristina, que desempenhou seu papel com grande maestria, atuando em conjunto com esta frente, e em parceria com seus integrantes”.
SERVIÇO GEOLÓGICO BRASILEIRO
Por fim, ainda sobre o Projeto de Lei 191/2020, o Diretor de Geologia do Serviço Geológico do Brasil, Marcio Remédio, faz um paralelo com a questão da mineração no Canadá, onde a atividade é responsável por empregar grande parte da população indígena e tradicional no país. Números apresentados por ele indicam que são gerados 30 mil empregos diretos, que correspondem a 14,6% dos trabalhadores do setor mineral. Ele indica que isso é possível de acontecer também no Brasil.
“A mineração brasileira está tomando uma importância muito grande no contexto mundial. Somos grandes geradores de empregos, assim como o Canadá, além de gerarmos impostos e contribuirmos para a economia de forma significativa. O que o agro faz para o Brasil, a mineração responsável e estratégica pode fazer também”, garantiu.