Minas Gerais, um estado que, ao longo da história, se destacou pela bravura de seus filhos em defesa da liberdade, da justiça e da soberania nacional. Minas é berço de heróis como Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, que sacrificou sua própria vida em prol do ideal de liberdade. Homens e mulheres que, com coragem, ousaram enfrentar a opressão e se ergueram contra as tiranias do passado, marcando a história do Brasil com sua valentia.

Não podemos esquecer nomes como os de Tancredo Neves, que, em um momento decisivo para a redemocratização do país, mostrou que a luta por liberdade não conhece limites de tempo. Esses mineiros, de fibra e honra, tornaram-se exemplos de patriotismo, colocando a vontade de servir ao povo acima de qualquer interesse pessoal.

É com profundo pesar e indignação que observamos a omissão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que, ao contrário dos grandes mineiros do passado, tem se distanciado dos anseios do povo e dos princípios que regem nossa história. Sua falta de postura firme, em momentos críticos para a nação, envergonha não apenas o Senado, mas toda Minas Gerais. É como se ele, ao silenciar-se diante dos desafios e injustiças, estivesse rasgando as páginas de ouro que os grandes mineiros escreveram com suor, sangue e sacrifício.

O que diria Tiradentes ao ver que, de dentro de Minas, surge hoje uma liderança que prefere calar-se diante da necessidade de agir? O que pensaria Tancredo ao ver que um representante do seu estado escolhe a omissão, quando o momento pede coragem? 

Rodrigo Pacheco falha em honrar a tradição de Minas. Ao invés de defender os valores de liberdade, como fizeram nossos antepassados, ele parece preferir a conveniência do silêncio e a comodidade do poder. Isso não é o que os mineiros esperam de seus representantes. Não é o que a história de Minas merece.

Minas Gerais, com sua trajetória de lutas e conquistas, não pode ser cúmplice da inação. O estado que deu ao Brasil tantos defensores da liberdade não pode aceitar o silêncio e a omissão daqueles que têm o dever de nos representar. Precisamos de líderes que estejam à altura dos desafios do nosso tempo, que defendam os interesses do povo e honrem o legado dos grandes mineiros.

Que Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, não se esqueça de que Minas Gerais tem uma história rica em coragem e comprometimento com a liberdade. Sua omissão não será esquecida e, para nossa tristeza, hoje ele envergonha os mineiros. 

Sem dúvida, é hora de cada mineiro e mineira erguer sua voz, unida e firme, para escrevermos um novo capítulo de coragem e determinação na história de Minas Gerais e do Brasil, honrando o exemplo dos nossos heróis. Porque quando o povo fala, a mudança acontece!