O ano-safra 2021/22 chega ao fim registrando um significativo aumento no volume de investimentos em fomento e sustentabilidade de atividades rurais em todo o país. “O Balanço de Desempenho do Crédito Rural realizado pelo Ministério da Agricultura mostra que os principais destaques do período foram os investimentos financiados pelo Programa ABC (para redução da emissão de gases de efeito estufa na agricultura), que cresceram 41% (R$ 3,07 bilhões), e pelo Proirriga (Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido), cujos investimentos aumentaram 34% (R$ 1,07 bilhão) em comparação com o ano-safra anterior”, informou o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária da Câmara Federal, deputado Evair de Melo.
Os estudos apontaram que entre os
Fundos Constitucionais, os financiamentos realizados no âmbito do FNE foram os
que mais cresceram no atual ano-safra: 37%. “Esses indicadores revelam que a
política de Governo para o desenvolvimento da agropecuária brasileira está
correta. O setor recebeu uma injeção de R$ 78,86 bilhões em investimentos no
período 2021/22. O crédito total contratado no atual ano-safra foi de R$ 219,61
bilhões, o que corresponde a um aumento de 20% comparado ao ano anterior. É um
excelente desempenho. E vamos continuar trabalhando para que este ritmo cresça
ainda mais”, avaliou o vice-presidente da Frente Parlamentar da
Agropecuária da Câmara Federal, deputado Evair de Melo.
De acordo com o relatório do Ministério
da Agricultura, houve um crescimento de
R$ 40,17 bilhões (+21%) no total de crédito rural concedido aos produtores, pelo
Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar),
em comparação ao último
ano-safra. Já no âmbito do Pronamp (Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), os financiamentos cresceram R$ 33,62 bilhões (+13%).
Após analisar este balanço de desempenho
do crédito rural no Brasil, o deputado Evair de Melo, que é titular da Comissão
de Agricultura e vice-líder do Governo na Câmara, também salientou a
importância da Poupança Rural Livre e da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
para o “funding” do crédito rural no país.
“A utilização de recursos desta
fonte, cujas taxas de juros são livres, aumentou de R$ 38,52 bilhões na safra
2020/21 para R$ 57,81 bilhões (+50%) na safra 2021/22, o que corresponde a 20%
das contratações totais. Além disso, a Poupança Rural Livre teve grande
participação no ‘funding’ do crédito rural,
sendo responsável por contratações que chegaram a R$ 47,88 bilhões, o
equivalente a 16% das contratações totais”, informou Evair.